Férias, doce férias. Todo ano era a mesma coisa, trabalhar nas férias de verão. Eu moro com minha mãe no subúrbio de Praia Grande, uma cidade minuscula chata e parada localizada no litoral sul do estado de São Paulo. Nas férias alem de trabalhar tinha que “fazer sala” e aturar o chato do MARCEL. Nunca consegui chegar a uma conclusão logica de como um garoto podre de rico que pode ir pra qualquer lugar do mundo vem parar justamente na minha casa.

Ah, quase ia me esquecendo, eu sou a MANDDY, tenho 16 anos e acabei de me formar no Ensino Médio (sim eu sou dois anos adiantada, não me pergunte o porque). Trabalho desde os 14 anos, pobre precisa ajuntar dinheiro desde cedo se quiser ir para a faculdade, mas não é esse um dos principais motivos que me levaram a trabalhar cedo. Meu pai morreu quando eu tinha 1 ano (não me lembro nada dele) depois da morte dele a saúde da minha mãe anda meio instável, por isso tenho que ajudar nas despesas da casa. Competia pela minha cidade nos campeonatos regionais de carate, mas parei a dois anos pra poder estudar música e dança. Ganhei o premio Honra ao Mérito de melhor aluna 5 anos seguidos, mas, foi nesse ano que eu conquistei o premio Paz Regional graças a trabalhos voluntários e excelente comportamento. Tenho um ótimo curriculum (cursos, prêmios, cartas de recomendações, essas coisas de menina nerd e certinha), e é com ele que estou tentando uma vaga na USP de FONOALDIOLOGIA em Ribeirão Preto.
Pela primeira vez na minha vida, minhas férias serão diferentes. Eu vou pra casa do Marcel em Assis. Tia IVONETE (ela não é minha tia de verdade mas eu a chamo assim carinhosamente) melhor amiga da minha mãe e mãe do Marcel, me convidou para ir passar as férias em sua casa, pois o marido dela DARCIO iria viajar e ela ficaria muito sozinha, já que o Marcel só pensa em ficar grudado na nova namorada NATALIA. Não sei o que levou ela a me convidar porque a história de “Dama de Companhia” não colou nada, pensem comigo, uma casa com milhões de cômodos e empregados pra todo lado, alem do mais pelo que eu sei a namorada do Marcel esta com a mãe e o irmão passando as férias la também, nem que ela quisesse ficaria sozinha la. Vai por mim ai tem! Mas eu aceitei o convite depois da minha mãe insistir muito pra mim aceitar, tia Ivonete é legal um doce sabe aquelas mães de contos de fadas que todo mundo quer ter? (não que eu esteja reclamando da minha), mas o fato de deixar minha mãe sozinha com a saúde instável que ela tem me deixa com o coração um pouco apertado.
-Filha já ta pronta o motorista já esta te esperando? – minha mãe disse na porta do meu quarto
- Pronta! – eu disse
Me despedi da minha mãe e fui para o carro
- Olá senhorita – disse o motorista, e que carro era aquele meu Deus um volvo XC60 preto 2010 novinho meu sonho de consumo – É só essa e sua bagagem – ele disse ao olhar minha pequena mala. “Fala sério ele vem me buscar no subúrbio e espera a Barbie Malibu”
- Pode me chamar de Manddy, e sim é só essa minha bagagem – eu coroei.
- Muito prazer Manddy eu sou o José – ele deu um sorriso fofo e amigável e abriu a porta do carro pra mim. Gostei dele.
Depois de exatas 6 horas e 2 minutos chegamos no nosso destino Assis.
- Chegamos Manddy – ele disse abrindo aporta do carro – Bem vinda.
Eu não consegui acreditar no que eu via nem em todos meus sonhos de como eu ficava imaginando aquela casa, ou melhor mansão eu imaginava que ela foce tão grande. Minha boca se abriu de espanto e José tentou esconder uma risada. Quando passamos pela enorme porta da sala quase cai de costas a casa era ainda mais incrível por dentro era tinha tudo de mais moderno e era impecavelmente arrumada, nem minha casa que era realmente minuscula ficava tão arrumada assim.
- Olá Manddy - disse dia Ivonete me surpreendendo com um abraço forte – Como você está crescida e bonita, é tão bom te ver.
- É bom te ver também – disse retribuindo o abraço – A proposito sua casa é muito bonita.
- Obrigada, vamos vou te levar até o quarto que você vai ficar – ela disse me arrastando escada acima.
Passamos por um monte de porta até que chegamos a um dos quartos de hospede era lindo pequeno e arejado, simples e de bom gosto, cores clara e para tudo eu ia ter meu próprio banheiro.
- Vou te deixar aqui pra você ficar mais a vontade
- Ok. Tia Ivonete?
- O que querida?
- Obrigada. - eu disse ela deu um sorrisinho e saiu.
Uau que casa era aquela, eu nem tava acreditando, desfiz as malas, e fui tomar banho. Fiquei pensando em como minha mãe estaria decidi ligar para saber.
- Alô mãe? - eu disse
- Oi querida já chegou?
- Já sim
- Como é ai?
- É incrível mãe você tem que ver a casa é enorme e impecável deve ter um milão de empregados
- Como você esta se sentindo amor?
- Me sinto ótima mãe
- Que bom fico feliz que esteja bem – ela disse e eu escutei um barulho na porta.
- Mãe vou desligar
- Ok um beijo filha eu te amo
- Também te amo mãe
- Pode entrar!
- Manddy o almoço esta pronto vamos? - Tia Ivonete disse na porta do quarto.
- Claro – eu disse e segui ela escada abaixo.
Lá estava ele, o terro de todas a minhas férias! Marcel.
- Chorona! - Ele praticamente gritou quando me viu.
- Chato! - Eu retribui no mesmo tom.
Pela cena que se desenrolou a seguir eu não esperava. Marcel veio correndo ao meu encontro e deu um baita abraço. Sabe aqueles de urso bem apartado, então, foi bem parecido.
- Caramba Manddy você cresceu em – Ele riu, odeio quando ele faz isso eu sei que sou baixinha mas precisa ficar me lembrando.
- Bem que você podia me dar uns três centímetros néh?! Não espera esqueci que você não pode se não vai ficar mais baixo que eu! - Eu disse e um menino cujo não sei quem era se contorceu pra não rir.
- Já chega vocês dois! - Tia Ivonete interrompeu. “Ótimo preciso me controlar qual é sou visita onde ta minha educação?” - Manddy está é a Natalia a namorada do Marcel. - “Fala sério, que garota mais linda, elegante, sabe aquelas atrizes de filme internacional, aquelas de capa de revista, que faz com que qualquer garota sinta um golpe na auto estima só de estar por perto, ela é assim”
- Oi eu sou a Manddy – Tentei ser gentil e cumprimentar com um aperto de mão que ela nojentamente recusou, fiquei vermelha.
- Então você é a famosa Manddy? - Ela disse fazendo pouco caso.
- Famosa?
- É nessa casa se fala muito de você.
- De mim – disse confusa.
- Bom já que ninguém me apresenta eu vou me apresentar – interrompeu o menino cujo não sei quem era aquele que se contorceu pra não rir “ufa vamos mudar de assunto antes que eu fique roxa por favor” - Muito prazer eu sou o JOÃO LUIZ irmão da Natalia – ele me comprimento com um beijo no rosto “pelo menos alguém na família sabia ser gentil, essas férias iam ser longas...”
- O prazer é todo meu – tentei ser o mais gentil que consegui.
- Manddy essa é a CARLA mãe da Natalia e do João – disse tia Ivonete apontando para Carla. Ela sorriu gentilmente e eu sorri de volta. - Vamos almoçar!
Confesso que não me senti nada a vontade naquela sala de jantar tinha comida pra umas 30 pessoas quando só iam comer 5. Repeti 3 vezes, qual é? era minha comida favorita escondidinho. Tentei ser o mais invisível que consegui, mas acho que não deu muito certo só eu estava comendo ainda, fala serio eles aram muito fraquinhos. Como não poia fazer feio eles tive que comer de vagar e eles esperaram. Aquele menino o João tentou me acompanhar mais foi engraçado não conseguiu terminar o prato passou mal no comecinho do segundo. Ele salvou meu dia, não foi a única a pagar mico não é maravilhoso?! É claro que ele fez de proposito, tava na cara que ele tava tentando tirar a tensão do ar. Não posso me esquecer de agradecer ele mais tarde.
Quando o almoço terminou cada um foi fazer alguma coisa que tinha pra fazer, eu não vou ficar perguntado o cada um tinha que fazer néh, não era da minha conta mesmo. O que me deixou super curiosa é o fato de o que o Marcel vai fazer na minha casa nas férias quando ele tem tudo isso aqui? Fala sério olha o o almoço quanta fartura e tudo mais, será que a tia Ivonete faz ele ir pra quele fim de mundo pra poder dar valor no que tem?
Como eu não tinha nada pra fazer decidi dar uma volta pela casa, sabe como é néh conhecer o campo do inimigo é sempre bom.
- Conhecendo a casa – João disse “tomei um susto que dei um pulo”
- Memorizando pro caso deu me perder aqui – tentei dizer
- Desculpa não quis te assustar
- Não tem problema eu que estava meia destra ida
- Ufa! Já pensou se você infarta iram me matar
- Rs... a proposito obrigada pela hora do almoço
- Porque o que eu fiz?
- Eu vi o jeito que você tentou tirar a atenção de mim pra você
- Não tem que agradecer, deu pra perceber que você não estava a vontade
- É que isso tudo é bem diferente do que eu to acostumada – começamos a nadar
- Um exagero não? Mas pelo que me parece os PAGIANOTOS (sobrenome da família) gostam muito de você.
- Como?
- Bom ate onde eu sei sua mãe e a Ivonete são bastante amigas quase irmãs, você e o Marcel viveram juntos e jeito como vocês se odeiam parece ate coisa de irmão – eu ri ele sorriu lindamente ♥ - Acho que você é como filha pra eles, sempre falam de você e de como você é a filha que eles sempre quiseram ter, o deixa o Marcel meio enciumado.
- Estranho não tenho contato diretamente com ele mas eu e o Marcel nos falamos praticamente todo dia pela internet. Apesar dele ser chato, e me fazer chorar constante mente nas férias quando eu era pequena. Ele é um amigão e eu vejo mesmo ele como um irmão e tal. Mas os pais do Marcel estão sempre distante de mim e me olham com vontade de chorar. É meio que inacreditavel.
- Olha – ele disse apontando pra estante da sala.
Caramba estava cheia de fotos minha e do Marcel juntos na Praia no Ano Novo no Natal desde que eramos pequenos. Emoção, desespero, não sei o que senti eu realmente parecia ser muito especial para aquela família mas porque. Não fazia sentido.
- Chocada? - ele perguntou.
- S-s-i-m – gaguejei.
- Eu achei que você soubesse.
- Eu não sabia ninguém o Marcel nunca me contou sobre essas fotos. Eu tenho cada uma delas em casa mas num álbum não exposto. Porque eles tem uma copia pareceram nunca se importar.
- Honestamente? Eu também achei estranho, eles disseram que é pelo fato de você ser importante pra eles como da família - “agora eu entendi o porque do famosa” - bom eu tenho que ir, tenho umas coisas pra fazer, agente se vê então
- Tchau, agente se vê!
Tentei ficar imaginando o motivo deu estar ali, mas desisti não importa afinal, era minhas férias, a primeira feras diferente, longe de casa, não ia estragar. Sai da sala o mais rápido que pudo, não queria confundir mais a minha cabeça. Resolvi continuar o meu “tour” pela casa.
OMG que jardim mais lindo flores de todos os tipo, arvores, bancos e anões, parecia conto de fadas. E quando não dava pra ficar mais perfeito, lá estava ela , uma casa na arvore eu sempre quis ter uma mas minha mãe disse pra mim que não dava pra plantar arvores em apartamentos. Decidi chegar mais perto olhar não tira pedaço não é mesmo?!
NÃO OUSE ENTRAR AQUI
Tipico de uma pessoa egoísta, quem mais privaria os outros de ir pro pais da maravilhas? “Marcel”
quanta recepção envés de Bem Vindo ou A Casa é Sua ele expulsava as pessoas antes mesmo de entrar. Mas e se eu entrasse e não tocasse em nada aposto que ele nem ia perceber.
- Tentando invadir – disse o Marcel atras de mim “caramba hoje não é meu dia de sorte um susto atras do outro”
- Claro que não! tenho cara de quem quebra as regras?
- Não! Você é certinha demais pra isso. Então gostou?
- Uhum. Estou sem palavras ela é incrível por fora imagine por dentro – fiz biquinho.
- Quer entrar?
- Se eu disser que sim você vai deixar?
- Vem vamos entrar!
- Ta falando serio?
- Tenho cara de quem ta brincando?
- Não! - é melhor aproveitar antes que ele mude de ideia néh! Então eu fui entrando. Caramba quantos brinquedos, para tudo tem brinquedo de menina, não consegui comecei a rir muito.
- Que foi?
- Nada não é que eu não conhecia esse seu lado fofo – eu disse pegando uma boneca
- Rá-rá como você é engraçadinha em, eu não seu porque tem brinquedo de menina – ele tava serio
- Desculpa isso é incrível
- Eu e meu pai construímos juntos quando eu tinha 5 anos, depois minha mãe decorou quando ficou pronto, quando eu entrei aqui pra ver tinha o lado menino e menina – sentamos nas almofadas no chão – fiquei bravo e não entendi, eles me disseram que um dia iam ter uma filha menina e que ela iria ter sempre um espeço nessa casa, e tem, eles ate fizeram um quarto mas mantem trancado ninguém entra lá, eu acho isso neorótico mas … - ele disse e nós ficamos em silencio por alguns minutos.
- Porque você nunca me disse sobre as fotos?
- Que fotos
- As expostas na estande da sala, fotos da nossa infância.
- Sua mãe mandou uma copia de cada foto nossa tiradas la na sua casa porque minha mãe pediu ela diz que você é como uma filha pra ela, a filhinha perfeita, estudiosa, honesta, trabalhadora, talentosa, isso me da nos nervos, confesso que no começo morria de ciumes mas agora já to acostumado
- É por isso que você me odeia tanto?
- Eu não odeio você eu só não gosto de comparações, eu sempre to faço chorar é porque você fica fofinha chorando – fiz cara de brava – e quando fica brava também
- Rs, é comparações são chatas mesmos cada um é cada um – foi quando eu vi meu jogo favorito desde criança Cara a Cara – Vamos jogar? - perguntei apontando por jogo
- Você não acha que agente já ta grandinho pra brincar?!
- E daí? nunca se é grande o bastante pra se divertir – eu disse e ele sorriu
- Você tem razão, mas vamos deixar o jogo pra outro dia ok?
- Ok
- Faz muito tempo que eu não venho aqui, nunca me dei conta de como eu sinto falta
- Quanto tempo não vem aqui?
- 10 anos
- É isso é bastante tempo, mas porque?
- Fui crescendo crescendo e crescendo e me esqueci desse lugar. Meu lugar especial. Sabe... você é a segunda mulher que sobe aqui – ele disse e eu fiz cara de desentendida – a primeira foi a minha mãe, nunca ninguém vem aqui, nem mesmo os empregados eu não deixo
- Agora eu entendi porque esse lugar ta cheio de pó, eles obedecem as sua regrinhas, sabe é egoismo privá-los dessa maravilha – eu sorri e ele retribuiu – Desculpa ter invadido seu lugar especial
- Ei eu te convidei pra entrar lembra? - eu sorri, ele se aproximou mais de mim – vamos fazer um trato? - ele disse mas eu não respondi, ele continuou – já que você gostou tanto daqui, a partir de hoje eu deixo entrar aqui a hora que quiser
- Sério eu sorri
- Uhum
- Obrigada
- Como consegue?
- Oque?
- Ser tudo isso, é linda e nem é vaidosa, não ta nem ai pro que os outros pensam de você, você sempre faz as coisas certas, não guarda magoa nem rancor, é super inteligente e batalha pra conseguir o que quer, desiste dos seu sonhos só pra realizar o dos outros, você é especial Manddy, a sua maneira de ver o mundo, você é diferente das outras garota não é só o tipo que só tem roupas na cabeça. E por mais que eu sempre seja chato com você, você ta sempre la pra me ajudar me dar conselhos...
- Eu não sou tudo isso, eu realmente queria ser tudo isso mas não sou, e eu não desisto dos meus sonhos só deixo de lado pra poder realizar outros maiores – eu disse e ficamos em silêncio por um bom tempo
- Sabe... – ele quebrou o silencio – você me atrai de um jeito estranho, eu amo a Natalia mas você, eu gosto tanto de você de um jeito que nunca gostei de outra garota – fiquei vermelha, e abaixei a cabeça. Cuidadosamente ele levantou meu rosto com as ponta dos dedos fechou os olhos e se aproximou de mim, cada vez mais, dava pra sentir sua respiração calma chegando perto de mim “Opa o que ele ta fazendo”
- Você ficou maluco Marcel? - levantei num pulo quando percebi o que eu estava prestes a fazer – O que você ta fazendo
- “Tentando de beijar”? - ironia
- O que você tava tentando eu sei mas você ta maluco, você é comprometido com a Natalia é você ama ela acabou de dizer, não da pra gostar de duas pessoas, e alem do mais eu não gosto de você assim, você é como um irmão pra mim e só – disse quase gritando
- Calma Manddy, desculpa você tem razão isso ta tudo errado
Sai correndo dali antes que ele tentasse isso de novo. Caramba que estranho nunca pensei que isso ia partir do Marcel um dia. É melhor eu continuar fazendo meu tour pela casa. Andei. Andei e andei, tentando não pensar o ocorrido. Que férias são essas tantas coisas em um dia se continuasse assim no fim da férias eu já vou estar enlouquecida. OMG não acredito um piano, fazia tanto tempo que eu não tocava, parei na porta de uma sala até então desconhecida, sim eu toco piano aprendi vendo vídeos na internet toquei algumas vezes na igreja mas a muito tempo sera que eu ainda lembro? Entrei na sala e sentai pra tocar no piano devidamente afinado.
♪ ♫ Every day is so wonderful. And suddenly, it's hard to breathe. Now and then, I get insecure. From all the pain, I'm so ashamed. I am beautiful no matter what they say. Words can't bring me down. I am beautiful in every single way. Yes, words can't bring me down. So don't you bring me down today. To all your friends, you're delirious. So consumed in all your doom. Trying hard to fill the emptiness. The pieces gone, left the puzzle undone. Is that the way it is?. You are beautiful no matter what they say. Words can't bring you down. You are beautiful in every single way. Yes, words can't bring you down. So don't you bring me down today. No matter what we do. No matter what we say. We're the song inside the tune. Full of beautiful mistakes. And everywhere we go. The sun will always shine. But tomorrow we might awake. On the other side 'Cause we are beautiful no matter what they say. Yes, words won't bring us down. We are beautiful in every single way. Yes, words can't bring us down. So, don't you bring me down today. Don't you bring me down today. ♪ ♫
Toquei e cantei.
- Uau, então quer dizer que alem de comer muito você canta e toca?! - Perguntou o João na porta da sala
- É! - sorri
- Mas quantas outras quinhentas habilidades você tem?
- Algumas – dei de ombros
- Você canta muito bem e toca também
- Obrigada
- Onde aprendeu?
- Vendo vídeos na internet e participei do coral na igreja acho que foi la – trocamos olhares
- É assim que você se sente?
- Sim! Acho que essa musica foi feita pra mim sabe cai como uma liva – eu disse e ele sorriu.